No seu levantamento bimestral, o Greenpeace avalia as 18 maiores fabricantes de PC, telemóveis, TV's e consolas de videojogos no intuito de descobrir se as substâncias tóxicas têm vindo a ser eliminadas, o lixo eletrónico reciclado e a eficiência energética melhorada para evitar o aquecimento global.
A maior meta é a eliminação de duas substâncias em particular: o cloreto de polivinila (PVC) e retardadores de chama bromados (BRFs). Eles perduram no meio ambiente e podem acumular-se no corpo humano, alerta o levantamento da organização.
A Nintendo ficou em último lugar, no distrito de Akihabara - famoso por seus complexos de lojas de tecnologia, em Tóquio, no Japão. A empresa de videojogos é a única grande fabricante que nunca dialogou com a ONG ambientalista.
A Toshiba, que produz centrais nucleares além de fabricar produtos electrónicos, caiu, da 3ª posição da lista em Dezembro, para o 14º lugar. Um dos factores responsáveis pela queda da pontuação no ranking do Greenpeace está relacionado c/ o facto da companhia ter quebrado a promessa de que todos os seus produtos estariam livres de PVC e BRFs até ao dia 1 de Abril deste ano.
A Nokia ficou com o primeiro lugar e a Sony Ericsson, em segundo. A Philips subiu para a terceira posição, seguida pela Motorola – que estava em 8º lugar no levantamento anterior - e pela Apple, que se manteve em 5º lugar.
Panasonic e Sony ficaram empatadas em 6º, seguidas pela HP, Sharp e Dell. A LG, da Coréia do Sul, e a Samsung caíram para as 12º e 13º posições, respectivamente. A Microsoft ficou com a terceira pior colocação e a Lenovo com a segunda.
O Greenpeace afirma que eliminar os materiais tóxicos da produção é importante, afinal é difícil impedir que o lixo eletrónico passe dos países ricos para os mais pobres.
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