O Android vai passar a ter mais restrições, desde que a Google decidiu querer ter maior controlo do seu sistema operativo, o que deverá diminuir a liberdade dos programadores, que vão passar a estar dependentes da autorização da Google.
A Google prepara-se para integrar cláusulas de não-fragmentação nas licenças de utilização do seu software.
A partir de agora, qualquer alteração no aspecto gráfico, ou qualquer adição de aplicações, terá que passar pela própria Google, que irá rever as suas parcerias "Glossary Link" com as fabricantes, que por sua vez terão que obter aprovação do director de desenvolvimento da plataforma, caso queiram ter acesso prévio às novas versões Android.
A decisão da Google também vai afectar as empresas que queiram adicionar os serviços da gigante Norte-Americana aos seus produtos, tal como o motor de busca ou o serviço Google Maps. O Facebook poderá ser uma das empresas prejudicadas, pois encontra-se a preparar um "smartphone" baseado em Android.
A Google não parece querer limitar as restrições ao software, estando actualmente em negociações com a ARM, fabricante de processadores móveis, para implementar um padrão de arquitectura nos chips da empresa, mantendo algum controlo também sobre o hardware em que o S.O. seria instalado.
A Google tem implementado progressivamente, algumas alterações à sua política de acesso. Uma medida recente teve a ver com a implementação, no Android Market, de facturação in App.
4 de abril de 2011
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